segunda-feira, 28 de junho de 2010

Flocos e mais flocos de Neve

Bruna Todescato
Acadêmica no VII nível de Jornalismo
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Às vezes eu ficava divagando em meus pensamentos sobre o inverno. Na realidade, num primeiro momento penso na maratona de espirros e olhos lacrimejando. Sim, minha renite alérgica ataca sem nenhum dó nem piedade. Ai vem aquele vento gélido e paralisa a ponta dos dedos. Ou até mesmo aquela garoa chata que só aumenta mais o frio. E os pés? Agente coloca umas quatro meias e nada, estão duros como pedra de tanto frio. Chego a tremer só de pensar.



Porém, há o lado quente do inverno. E não estou falando de roupas. Me refiro a algo, que, desde pequena me desperta uma certa emoção: a neve. Eu nunca entendia o porquê não nevava aqui da mesma maneira como nos EUA, por exemplo. Sem contar que, como era possível nevar no Natal no verão? Será que eles comemoravam a data no meio do ano? Era muito estranho. Depois que aprendi as definições de estações do ano, linha do equador, país tropical, incidência de raios solares, percebi que nunca teria a oportunidade, em solo brasileiro, de viver a cena de “Esqueceram de Mim 2”.
Para onde você olha, só enxerga aquele branco, aquela grande quantidade de “algodão gelado”. Então, mais uma vez vem a cabeça as imagens dos filmes sobre o famoso Boneco de Neve.
E mais uma vez vem a vontade de criar meu boneco de neve, colocar-lhe um chapéu, um cachecol, um nariz de sonora e galhos no lugar dos seus braços. E fazer um anjinho? Ficar lá deitado movimentando braços e pernas até criar um bom resultado. Como é que pode essas coisas acompanharem nosso imaginário e nos despertar tanta emoção. Eu trago isto desde pequena. Como eu queria que no meu inverno nevasse... Como eu queria meu no meu Natal nevasse... Quem sabe um dia...

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