quarta-feira, 25 de maio de 2011

Picasso? Eis as questões!

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Durante a aula de jornalismo on-line, a turma decidiu que a primeira “postagem” no Blog da disciplina, seria sobre o famoso pintor Pablo Picasso.

Como fiquei encarregada de escrever a crônica para postar, comecei a pensar o que falar sobre alguém que já é tão “falado”.

Muitas pessoas dedicam-se a estudar suas obras, analisar suas contribuições para o mundo da arte, outros apenas apreciam, outros criticam, mas o fato é que quase todo mundo conhece.

Aí então surgiu algo sobre o que achei interessante refletir. Como deveria ser a realidade de Picasso enquanto não era famoso?

Quanto será que ganhava por cada quadro que pintava ou cada escultura que construía, enquanto ainda era jovem?

Quantos quadros pintava, por mês, por ano...?

Quantas pessoas naquela época valorizavam a “arte” produzida por Picasso?

Quantas vezes ele pensou em desistir?

Será que em toda a sua “vida de artista”, alguma vez lhe passou pela cabeça que depois de sua morte, muitos anos adiante ele viria a ser um dos pintores mais renomados da história da arte?

Se assim fosse, quantos artistas trabalham e pintam agora, na esperança de que mesmo não conseguindo sobreviver de sua arte em vida, em um futuro “pós-morte”, possam ser reconhecidos?

Vida ingrata esta de pintor!

Que sorte daqueles que se destacam em vida, daqueles que criam novas formas de arte, daqueles que não precisam apreciar o próprio sucesso “lá do céu”.

Mas, o que torna possível o sucesso de um pintor?

Qual arte é capaz de se sobressair?

Afinal, quem decide o que é e o que não é arte?

Porque na época em que Picasso era jovem não lhe atribuíam valor pela sua arte?

Hoje, séculos depois, estudiosos preocuparam-se em estudar suas obras, classificar as fases de sua carreira, e cada vez mais destacar a importância da sua arte para a história da humanidade.

Sem dúvida, agora torna-se indiscutível a forma como a arte de Picasso contribuiu para o relato da realidade em que se encontrava o mundo se sua época. Mas será que ele imaginava tudo isto?

O que cada artista pretende quando desenvolve sua arte?

São infinitas as perguntas e mais infinitas ainda as respostas, já que como o próprio Picasso dizia:

“-A qualidade de um pintor depende da quantidade de passado que traz consigo."

Por Letícia Machado

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