No restante do caminho para casa fui pensando em muitas coisas, apesar do susto, nas notícias de televisão e jornais que vejo todos os dias e penso que nada parecido irá acontecer comigo, como a maioria das pessoas pensam e acabam não se prevenindo. Mas para aí! Se prevenir do mundo? Andar pela cidade pensando no que pode acontecer de ruim com você? Daqui alguns anos todos estarão caminhando encolhidos pelas ruas com medo de tudo e sempre pensando no pior.
Chegando em casa contei tudo para minha família e meu pai quis sair atrás dos bandidos, queria encontrá-los de toda forma, mas Deus não deixou ele encontrar ninguém, pois teria sido uma forma de reação ao assalto e sabe-se lá o que poderia acontecer. Comecei a analisar os fatos (o que eu tinha vivido e o que é publicado pela mídia) em relação ao mundo. Surgiram perguntas de como devemos viver nos dias de hoje e como sobreviver no século XXI? As repostas imediatamente vieram à sustentabilidade social do planeta ligadas à violência urbana.
Pensei mais um pouco e pude perceber que esse tipo de violência vem do comportamento agressivo ocorrido em função do convívio urbano e se determina por valores sociais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade que sobrevive em meio a desigualdades econômicas absurdas e uma tradição cultural de violência.
Depois de toda reflexão que o assalto me “acrescentou” para a vida, conversei com meu pai e ele percebeu que a atitude de querer ir atrás dos ladrões por vingança foi sem pensar e que poderia ter contribuído contra a sustentabilidade do planeta, que nos dias de hoje em pleno século XXI é extremamente necessária a conscientização da população para o crescimento do planeta e a sobrevivência do mundo.
Para a conscientização da sociedade:
sábado, 23 de maio de 2009
Sobrevivendo ao século XXI
Priscila Pedroso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário