Ana Maria da Rocha
Calma, não é editorial de revista feminina nem é para sair por aí fantasiado de floresta amazônica. O verde que está na moda é o verde da causa ecológica.
De ex-alienado à ecoconsciente, passando pelos ecochatos, está todo mundo preocupado com o verde, ou seja, com o meio ambiente. Que todos gostam de belezas naturais sempre foi certo, mas agora as pessoas estão preocupadas que as futuras gerações possam usufruí-las, e quando falo usufruí-las não quero dizer só da emoção de ver um magnífico pôr-do-sol, falo de sobrevivência, de ter oxigênio para respirar.
A preocupação ambiental começou a aparecer nos jornais, por assim dizer, em 1970. Foi quando os primeiros efeitos do aquecimento global começaram a ser notados, na época, pensava-se que eles deviam-se ao buraco na camada de ozônio e ao chamado efeito estufa. Nesse sentido, surgiu o Clube de Roma, um grupo de cinqüenta pessoas que passaram a analisar as causas e efeitos do colapso do sistema ambiental do planeta.
A palavra sustentabilidade, ou a idéia desenvolvimento sustentável surgiu em 1980 com o objetivo de expressar a capacidade do planeta em sustentar o desenvolvimento e, este, por sua vez, levar em consideração a capacidade dos ecossistemas e as necessidades das gerações futuras. A partir da ECO 92 esta idéia ganhou status de urgência, mas, ainda, com muita desconfiança por parte de empresários e industriais.
Mas foi só a partir do novo milênio que o setor produtivo começou a ver este problema como uma oportunidade. E, rapidamente, a sustentabilidade deixou de ser diferenciação e passou a ser uma obrigação para órgãos públicos e privados.
O verde está na moda!
Calma, não é editorial de revista feminina nem é para sair por aí fantasiado de floresta amazônica. O verde que está na moda é o verde da causa ecológica.
De ex-alienado à ecoconsciente, passando pelos ecochatos, está todo mundo preocupado com o verde, ou seja, com o meio ambiente. Que todos gostam de belezas naturais sempre foi certo, mas agora as pessoas estão preocupadas que as futuras gerações possam usufruí-las, e quando falo usufruí-las não quero dizer só da emoção de ver um magnífico pôr-do-sol, falo de sobrevivência, de ter oxigênio para respirar.
A preocupação ambiental começou a aparecer nos jornais, por assim dizer, em 1970. Foi quando os primeiros efeitos do aquecimento global começaram a ser notados, na época, pensava-se que eles deviam-se ao buraco na camada de ozônio e ao chamado efeito estufa. Nesse sentido, surgiu o Clube de Roma, um grupo de cinqüenta pessoas que passaram a analisar as causas e efeitos do colapso do sistema ambiental do planeta.
A palavra sustentabilidade, ou a idéia desenvolvimento sustentável surgiu em 1980 com o objetivo de expressar a capacidade do planeta em sustentar o desenvolvimento e, este, por sua vez, levar em consideração a capacidade dos ecossistemas e as necessidades das gerações futuras. A partir da ECO 92 esta idéia ganhou status de urgência, mas, ainda, com muita desconfiança por parte de empresários e industriais.
Mas foi só a partir do novo milênio que o setor produtivo começou a ver este problema como uma oportunidade. E, rapidamente, a sustentabilidade deixou de ser diferenciação e passou a ser uma obrigação para órgãos públicos e privados.
Marketing ecológico?!Nessa onda verde, pessoas e empresas, pensando em marketing ecológico, ou talvez tendo um súbito ataque de consciência, estão investindo em minimizar seus efeitos ao meio ambiente. É coleta de lixo seletiva, utilização de papel reciclado, controle da emissão de CO2, entre outras coisas. Mesmo que seja, apenas, objetivando causar boa impressão nos seus clientes, a iniciativa já é válida. O que não dá para aguentar é o que se chama de maquiagem verde.
Isto ocorre quando o produto da coleta seletiva vai todo pro mesmo lixão, ou quando a empresa só faz isso para ganhar um rendimento extra com a venda desse material, ou quando só se começa a utilizar papel reciclado por ser mais barato, mas se vende a idéia de que a empresa é comprometida com o meio ambiente.
Por trás de uma cara verde deve haver práticas, ações, decisões e processos ambientalmente sustentáveis. Ainda mais porque para quem entende de maquiagem, esse make logo se desfaz e revela a verdadeira cara do hipócrita.
Isto ocorre quando o produto da coleta seletiva vai todo pro mesmo lixão, ou quando a empresa só faz isso para ganhar um rendimento extra com a venda desse material, ou quando só se começa a utilizar papel reciclado por ser mais barato, mas se vende a idéia de que a empresa é comprometida com o meio ambiente.
Por trás de uma cara verde deve haver práticas, ações, decisões e processos ambientalmente sustentáveis. Ainda mais porque para quem entende de maquiagem, esse make logo se desfaz e revela a verdadeira cara do hipócrita.
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