A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país.
Porém, não existe uma data para que seja comemorada a consciência branca. Mas o dia 20 de novembro é reservado para a consciência negra. Eis a questão. Os negros vivem exigindo direitos iguais, não é? E eles têm esse direito. Mas havendo um dia só pra eles, quotas em universidades só pra eles, etc. Não estariam eles sendo diferenciados?
O cérebro de um branco é maior ou menor do que de um negro? Não. Temos todos as mesmas capacidades. A mesma inteligência. Precisamos comer e beber tanto quanto qualquer outro. Não estariam eles sendo racistas consigo mesmo exigindo direitos que os dão tantos privilégios? Eis a outra questão.
Certa feita uma professora de 7ª série, conhecida minha, relatou uma cena que ocorreu a algum tempo em sua sala de aula. Ao questionar os alunos de sua turma sobre o que é consciência negra, um deles respondeu “- é quando a gente faz algo errado e não consegue dormir á noite –”, os colegas riram, é obvio. Mas de alguma forma ele estava certo.
Uma das coisas que o mundo mais precisa é de consciência de todos os tipos, cores e tamanhos. A consciência negra sempre foi uma necessidade evidente nas sociedades para que haja uma boa condição de vida às pessoas de todas as raças. Mas isso deveria acontecer naturalmente. Os índios deveriam ser os donos de todas essas maravilhas que temos. È tudo deles, por direito. Afinal chegaram aqui primeiro. Mas para que haja essa consciência é preciso que eles tenham consciência de quem são.
Nenhum comentário:
Postar um comentário