Diego Regio, acadêmico de jornalismo, VII nível
Parece o conto da “gata borralheira”, mas só que ao contrário. Em Paropeba um vilarejo com mais ou menos 200 habitantes, localizada no agreste do Piauí, surgiu para o hall da fama, Rosisclene da Clemência, manequim, artista de televisão e profissional neoliberal do orgasmo Olimpiano.
A heroína desta irrisória história, foi muito novinha para São Paulo tentar a sorte como milhares de nordestinos que já fizeram e fazem isso. Muito bela e sem nenhum caráter, passou poucas e boas na terra da garoa, até conhecer Sidnei Nelson, promotor de talentos que viu na macaxeira do agreste um imenso “potencial”, o de conselheira carnal.
Neste período só tinha uma pessoa que fazia mais sucesso que ela na capital paulista, o jogador Reininho Aguiar, crack do time mais conhecido do país “O Democrata”. Rosisclene agora se chamava Monique Ébano, a Elena da 25 de Maio. E como esta “novela da vida privada” não é ficção, o inacreditável aconteceu, ela acabou conhecendo o crack e transando com ele. O fruto dessa paixão arrebatadora você já sabe e então Ébano ganhou todas as manchetes de jornais, revistas e televisão assim colocando o nome de Paropeba no mapa e o seu no glamour das estrelas.
Era tudo que a Cinderela do Piauí sempre sonhou e desejara antes de sua odisséia “Severina”. Seu gráfico de vida só subia, que nem a popularidade do presidente “Polvo” ou seria Lula? Mas o conto de fadas acabou com o teste de DNA e a descoberta feita pelo próprio jogador de que é estéreo AM/FM com entrada digital. Então o céu desabou em sua “pequenina” cabeça e a destinou ao mais absoluto esquecimento.
Hoje ela não se chama mais Monique Ébano, não é mais a Elena da 25 de Maio e nem mais bela, mas continua sem caráter pois alguma coisa nasce e morre com o ser humano. Afinal onde fica Paropeba mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário