quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma obra de arte, uma música, um livro... Eu, Robô!


*Geny Lourdes Rigon Dobrovolski, acadêmica de Jornalismo, VII nível.

 


É... agora a espécie humana não está mais sozinha! Finalmente o homem pode
contar com estas criaturas um tanto confiáveis, úteis e devotadas aos inventores desta criação.
Um amigo de engrenagens e metal, eletricidade e posítrons. Mente e ferro! Uma raça
refinada, daquelas que se quer ter ao lado. Mas que por enquanto, se limita em seus
conceitos e definições literárias. Não é ainda uma raça que circula facilmente por aí.
Por ora, cede apenas aos caprichos dos inventores desta criação. Atua nas produções em
série, abolindo a mão-de-obra humana. Nas expedições exploratórias do sistema solar
em busca de novas descobertas e civilizações. Ao que parece, tudo certo! A era é da
informática e da robótica. Sem dúvida, são mais fortes e eficientes. Então, por que não
expandí-los para o mercado industrial ou para conquistas espaciais?
Mas há quem duvide quanto ao seu quesito segurança no que se trata de confiar sua
companhia a uma criança pequena. É questionável!!?? Pode-se ter mais confiança num
robô que não tem alma do que numa babá de carne e osso? E se acontecer algo errado?
Afinal, esta criação se trata de uma máquina. E máquinas costumam ter problemas.
Bom, até onde se sabe a inteligente máquina de metal está programada para cumprir
objetivos específicos. E, acima de tudo, está subordinada a Primeira Lei da Robótica de
que um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser
humano sofra algum mal. Diante desta lógica o amiguinho de metal torna-se inoperante
antes de qualquer falha.
Ufa... que alívio!
Além do que, a máquina conta com suporte periódico de profissionais que a monitoram.
Agora, o que pode mesmo acontecer é de alguém levar algum susto por aí. Isso sim!
Confundir a máquina com um fantasma...seres extraterrestres...!
Acho que até seria ponderável. Pois se trata de tecnologia compatível a civilizações
avançadas. E, só para reiterar...Estamos no planeta terra!!! Ainda engatinhamos em
rumo à alta tecnologia. Mas quanto a esta questão, podemos ficar despreocupados. Há
restrições no seu uso. Já foram asseguradas medidas que impedem a circulação de robôs
entre o anoitecer e o amanhecer. Atitude prudente esta, hein?
Contudo, há decretos ainda mais rigorosos, baixados pela maioria dos governos do
mundo, que proíbem o uso de robôs na terra com qualquer objetivo que não seja a
pesquisa científica. As proibições foram propagadas entre 2007 e 2008.
Atitude desmedida. Sem dúvida. Aí já ultrapassa a questão de responsabilização.
Porque a Segunda Lei da Robótica garante que um robô deve obedecer às ordens que
lhe sejam dadas por seres humanos, exceto no caso que tais ordens contrariem a
Primeira Lei. Então não há com que se preocupar! Certo?
Apenas a partir da Terceira Lei da Robótica, um robô deve proteger sua existência
enquanto tal proteção não entrar em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
É uma questão de equilíbrio. Eles agem com precisão.
Assim se explica a inteligência artificial!
O mestre criou primeiro o humano, como ser mais primitivo, fácil de fazer.
Gradativamente, substituiu-os por robôs.
Como passo seguinte...
E assim discorre o livro de ficção científica EU, ROBÔ...!

Nenhum comentário: