
Foi assim com Che, morto e mártir, Cazuza, soro positivo talentoso, Mamonas Assassinas e sua Brasília amarela, Cássia Eller, antes do segundo sol chegar. This is it, É isso aí. Nome da planejada turnê de reaparecimento do Rei do Pop, adiada há anos e interrompida mais uma vez e para sempre. This is it, Jacko is dead. O cinquentão saiu de cena. Não pode mais ser calejado.
Artista completo, rodeado há anos por escândalos e excentricidade. Inimitável no gosto e no jeito. Exímio bailarino, voz de anjo e um carisma inesgotável. Gesto resumido aos dois dedos que conseguia mover para os fãs. Paz e amor. Poucas aparições e uma legião que hoje chora, homenageia, canta, dança e vive Michael Jackson.
Vida traduzida por Thriller e uma venda inesgotável. Inventor de estilo e irreverência, inovador nos passos e nos rastros. Inspiração. Caetano Veloso chorou e cantou Michael em show nesta quinta-feira,
Resta uma obra de arte. Resta uma lembrança. Resta o moonwalker, seu passo eternizado. Ficam seus três filhos, as dívidas, as polêmicas e um mundo carente. Carente do garoto de Indiana, Estados Unidos, que fazia do pop, arte, da música, arte, do passo, arte, do comportamento, arte. Vai com Deus Michael, que aqui só tem ingrato.
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